Status do diabetes podem não afetar a qualidade do transplante de córnea

Pode não haver diferença entre a qualidade do transplante de córnea de um doador diabético em comparação a um doador não diabético, de acordo com uma apresentação de pôster aqui.

O Dr. Yicheng Chen e colegas compararam a densidade de células endoteliais em 1.486 córneas diabéticas e em 2.488 córneas não diabéticas em um estudo retrospectivo.

“É geralmente aceito na área que uma determinada densidade de células endoteliais é a representante mais comumente utilizada para prever se uma córnea é boa ou não; desta forma os cirurgiões querem contagens de células acima de um determinado número”, afirmou Chen ao Ocular Surgery News.

A densidade média de células endoteliais era estatisticamente diferente, com 2.566 células/mm2 no grupo diabético e 2.608 células/mm2 no grupo não diabético (P = 0,0006).

Entretanto, após os dados serem estratificados por idade, a diferença na densidade de células endoteliais entre os grupos não foi estatisticamente significativa.

Chen atribuiu a mudança na significação a um grande número de doadores jovens na população não diabética.

“Penso que isso foi mais devido ao fato de que, se você analisar as populações, elas não estão distribuídas normalmente”, disse Chen. “Isso distorceu a população não diabética para ter córneas ligeiramente mais saudáveis, as quais quando separadas por idade, a idade é um fator de confusão e não vemos a diferença”.

Os autores do estudo tencionam avaliar adicionalmente medidas como o pleomorfismos e o polimegatismo.

“Gostaríamos de ter mais detalhes sobre as outras medidas de qualidade da córnea, bem como sobre a duração e o grau de controle da diabetes”, afirmou Chen.

Divulgação de informações: Chen informa não ter interesses financeiros relevantes a serem divulgados.