Esqualamina tópica mostra resultados encorajadores em estudos de fase 2
Click Here to Manage Email Alerts
Resultados finais do estudo de fase 2 IMPACT sobre o lactato de esqualamina tópica no tratamento de DMRI neovascular mostrou uma tendência na direção da maior eficácia em determinados tipos de lesão, de acordo com um palestrante.
A esqualamina é uma pequena molécula que neutraliza vários fatores de crescimento implicados no processo angiogênico, incluindo VEGF e PDGF, afirmou o Dr. Jeffrey Heier. O estudo IMPACT avaliou os efeitos do OHR-102 (0,2% de solução oftálmica de lactato de esqualamina, Ohr Pharmaceutical) combinado com anti-VEGF em pacientes sem tratamento prévio com degeneração macular úmida relacionada à idade (DMRI) e com visão entre 20/40 e 20/320. Pacientes recrutados em 23 locais dos EUA receberam injeção de Lucentis (ranibizumabe, Genentech) no dia zero e foram randomizados 1 para 1 para terapia com esqualamina tópica ou para colírio de placebo administrado duas vezes ao dia. Os pacientes foram acompanhados mensalmente e tratados novamente com ranibizumabe conforme o necessário com base nos estritos critérios orientados pela OCT. O número de retratamentos foram similares entre os dois grupos.
“Os resultados foram similares com relação à mudança média na visão e em pacientes com ganho de três linhas, apesar de haver uma tendência na direção de melhores resultados no grupo da esqualamina”, afirmou Heier, acrescentando que tanto nas lesões clássicas como nas lesões menores ocultas com menos de 4 áreas de disco, houve benefício na mudança média da visão e nos pacientes com ganho de três linhas no grupo tratado com esqualamina.
De modo geral, a terapia tópica foi bem-tolerada, afirmou. Está em planejamento um programa de desenvolvimento de fase 3 em uma população alvo com base na análise completa dos resultados do estudo IMPACT.
Em outra apresentação, o Dr. John Wroblewski também relatou “resultados positivos” na semana 38 de um estudo de fase 2 patrocinado pelo investigador sobre o OHR-102 para o tratamento do edema macular secundário à oclusão da veia retinal, de acordo com um comunicado de imprensa da Ohr Pharmaceutical.
O estudo de extensão acompanhou 20 indivíduos que foram randomizados para continuar ou descontinuar a terapia com gotas de esqualamina após ser inicialmente submetidos a um tratamento combinado de esqualamina e ranibizumabe nas primeiras 10 semanas. O ranibizumabe foi administrado mensalmente, conforme o necessário baseado nas descobertas da OCT.
De acordo com o comunicado de imprensa, da semana 10 até a 38, os pacientes no grupo de tratamento combinado quando comparado ao grupo de tratamento apenas com ranibizumabe obtiveram uma média de 7,4 letras em acuidade visual, comparado a 3,1 letras. Entre as semanas 10 e 38, foram necessárias em média duas injeções de ranibizumabe no grupo de tratamento combinado comparadas a 3,3 injeções no grupo apenas com ranibizumabe. – por Michela Cimberle
Divulgação de informações: Heier informa que é consultor da Alcon, Allergan, Avalanche, Bayer, ForSight Vision, Genentech, Ohr Pharmaceutical, Regeneron, RestorGenex e Xcovery.