September 01, 2015
1 min read
Save

Análise: Lucentis pode ser mais rentável do que o Eylea para o EMD

You've successfully added to your alerts. You will receive an email when new content is published.

Click Here to Manage Email Alerts

We were unable to process your request. Please try again later. If you continue to have this issue please contact customerservice@slackinc.com.

Uma análise de custo-eficiência baseada nos resultados do Protocol T encontrou custos significativamente mais altos e ganho mínimo em anos de vida ajustados para a qualidade com o Eylea comparado ao Lucentis para o tratamento do edema macular diabético, levando à conclusão que o Lucentis pode ser mais rentável.

“Utilizamos o modelo de Markov que toma a acuidade visual e a divide em grupos da melhor para a pior visão e depois usamos um algoritmo para classificar essas acuidades visuais em custos da deficiência visual e em anos de vida ajustados pela qualidade (QALYs)”, afirmou a Dra. Nancy Holekamp.

Os resultados foram divididos de acordo com a acuidade visual na referência basal de 20/40, ou melhor, e de 20/50, ou pior.

Para os pacientes com visão de 20/40 ou melhor na referência basal, foi encontrada uma diferença relatada de US$ 8.000 para o ano 1 de tratamento no Protocol T entre o Lucentis (ranibizumabe, Genentech) e o Eylea (aflibercepte, Regeneron). Não foi encontrada diferença nos anos de vida ajustados pela qualidade.

Para os pacientes com acuidade visual de 20/50 ou pior, os custos de tratamento analisados também foram de US$ 8.000 a menos com o ranibizumabe, com uma diferença mínima nos QALY de 0,0103 a favor do aflibercepte.

“Este estudo teve limitações porque o ponto final em QALY pode ser subjetivo e porque somente 1 ano de acompanhamento está disponível, baseado apenas nas práticas dos EUA”, afirmou Holekamp.

Ela observou, entretanto, que os resultados foram consistentes com as análises de Markov no Reino Unido baseadas nos estudos RESTORE, VIVID e VISTA, os quais mostraram que, na perspectiva de assistência médica do Reino Unido, o ranibizumabe proporciona maiores ganhos à saúde com menores custos gerais para os pacientes com deficiência visual causada pelo EMD.

“Dada a mínima diferença nos QALY e a diferença no custo deste estudo, o ranibizumabe pode ser mais rentável do que o aflibercepte para o EMD”, disse Holekamp. – por Michela Cimberle

Divulgação de informações: Holekamp informa que é consultora para a Alcon e a Genentech e está no departamento de palestrantes da Novartis.