Angiografia por TCO pode melhorar o diagnóstico e a gestão da DMRI
A angiografia por TCO (ou A-TCO) é um grande passo na direção do diagnóstico, acompanhamento e gestão da degeneração macular relacionada à idade, de acordo com o Dr. Gabriel Coscas.
“Na TCO tradicional, por muitos anos o acúmulo de fluidos sub- ou intraretinais era um teste de eficácia do tratamento para a seleção do melhor programa de injeções intravítreas. No entanto, sabemos que um grande número de pacientes permaneceu no grupo daqueles que não apresentaram resposta ou que apresentaram respostas parciais, apesar dos vários esforços. Através da análise direta dos critérios de atividade e do fluxo sanguíneo na rede de neovascularização coroidal antes do tratamento inicial e no acompanhamento, a A-TCO pode nos orientar com mais eficácia nas orientações de tratamento e retratamento”, afirmou Coscas.
A A-TCO permite a visualização específica em 3-D da vascularização retinal e coroidal. Ela consiste de uma sucessão rápida de imagens na qual o contraste entre o fluxo sanguíneo e o tecido estático é convertido em um sinal de intensidade, permitindo a visibilidade do leito vascular sem a injeção de corante. As varreduras B corregistradas de TCO proporcionam informações morfológicas adicionais, permitindo a identificação da neovascularização coroidal e de sua localização em relação ao epitélio pigmentar da retina (EPR) e à membrana de Bruch (MB).
Embora a segmentação automática possa auxiliar na detecção, a segmentação manual será mais precisa na análise da neovascularização coroidal, afirmou Coscas.
Ele sugere “executar a análise da seção transversal ou alinhada ao perfil do EPR ou da MB. Inicie acima do EPR para identificar a neovascularização coroidal pré-epitelial; avance em camadas de 30 µm entre o EPR e a MB para fazer imagens de toda a rede de NVC subepitelial e, finalmente, avance na direção da interface coroidal-escleral para os vasos de alimentação e drenagem e para os vasos e conexões coroidais.
“A A-TCO é uma tecnologia em evolução que provavelmente se tornará o método de escolha para avaliar a atividade ou a quiescência da lesão e sugerir as decisões de tratamento e retratamento, em qualquer dúvida, confirmado pelo padrão de ouro da angiografia fluoresceínica”, disse Coscas.
Divulgação de informações: Coscas informa que é membro do conselho consultivo da Allergan, da Novartis, da Bayer e da Heidelberg Engineering.