Resultados do GEFAL suportam as descobertas da CATT
Da mesma forma que o estudo clínico da CATT, o grupo francês de avaliação Avastin versus Lucentis (GEFAL) também descobriu que o bevacizumab não é inferior ao ranibizumab, relataram aqui os investigadores do GEFAL.
“Descobrimos que, para o nosso resultado principal, que é a acuidade visual, o bevacizumab não é inferior ao ranibizumab”, declarou o autor do estudo, Dr. Laurent Kodjikian, PhD, em uma conferência de imprensa. A diferença na acuidade visual média entre os dois medicamentos foi de 1,89 letras, o que é não clinicamente significativo, disse Kodjikian.
No estudo clínico duplo-cego, randomizado e intervencional do GEFAL, 255 pacientes receberam 1,25 mg de Avastin (bevacizumab, Genentech), e 246 pacientes receberam 0,5 mg de Lucentis (ranibizumab, Genentech). Todos os pacientes receberam mensalmente injeções pelos primeiros 3 meses e foram avaliados para tratamento depois disso. No ano, em média foram necessárias sete injeções por paciente para ambos os medicamentos.
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Ambos os medicamentos resultaram na diminuição rápida e substancial da espessura e fluido, apesar de que nenhum deles eliminou o fluido em todos os olhos.
Não houve diferenças entre os dois medicamentos em relação à segurança, mas foram muito poucos pacientes participando em período muito curto para que se façam comentários sobre a segurança dos medicamentos, declarou Kodjikian. Mais eventos adversos sistêmicos graves foram relatados com o bevacizumab, mas são necessários dados individuais em relação a cada evento antes que possamos chegar a uma conclusão, disse ele.
Divulgação de informações: Kodjikian é o investigador principal dos testes clínicos patrocinados por Alcon, Allergan, Bausch + Lomb, Bayer, Krys Group, Novartis, Thea e Zeiss, e é membro do conselho consultivo ou recebe honorários por palestras deles.