Percebidas mínimas diferenças no número anual e no custo do ranibizumabe e do aflibercepte
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As diferenças entre o ranibizumabe e o aflibercepte para o tratamento da degeneração macular relacionada à idade foram mínimas na frequência anual de injeções, nos custos e no número de visitas ao oftalmologista, de acordo com um estudo.
Além disso, uma taxa maior de endoftalmite foi associada às injeções de aflibercepte, disseram o Dr. Szilárd Kiss e colegas em um pôster.
“Em uma configuração de mundo real, em relação ao tratamento de primeira linha, seja com anti-VEGFs ou na troca, na verdade não há grande diferença entre o Lucentis e o Eylia em termos de frequência de injeções, custos e visitas anuais ao oftalmologista”, disse Kiss ao Ocular Surgery News.
O estudo de coorte retrospectiva incluiu 1.201 pacientes identificados nos bancos de dados do Medicare de novembro de 2011 até julho de 2013; 912 pacientes receberam injeções de Lucentis (ranibizumabe, Genentech) e 289 pacientes receberam injeções de Eylia (aflibercepte, Regeneron) como tratamento de primeira ou segunda linha.
Quatrocentos e oitenta e um pacientes receberam ranibizumabe e 115 pacientes receberam aflibercepte como tratamento de primeira linha; 431 pacientes receberam ranibizumabe, e 174 pacientes receberam aflibercepte como tratamento de segunda linha.
No tratamento de primeira linha com ranibizumabe, o número médio de doses foi de 5,02 por ano, o custo anual foi de US$ 9.894 e o número médio de visitas ao oftalmologista foi de 6,08, comparadas ao tratamento de primeira linha com aflibercepte em 5,04 doses, US$ 10.288 e 5,24 visitas anuais. O tratamento de segunda linha com ranibizumabe teve 5,76 doses médias, US$ 12.173 e 5,79 visitas anuais, comparadas ao tratamento de segunda linha com aflibercepte com 5,72 doses, US$ 11.109 e 5,62 visitas anuais.
Em um estudo separado, os autores analisaram 824.465 injeções em 157.106 pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e descobriram que a endoftalmite se desenvolveu após 775 injeções.
“A taxa geral [de endoftalmite] é aquela vista nos testes clínicos, 0,09%. É bom saber que, seja em uma configuração de teste clínico ou na prática clínica, o valor é aproximadamente o mesmo. Entretanto, se olharmos a diferença entre o Lucentis e o Eylia, encontraremos uma diferença significativa”, disse Kiss.
A endoftalmite ocorreu em 158 pacientes após 202.225 injeções de ranibizumabe, comparados aos 238 pacientes após 136.821 injeções de aflibercepte.
Divulgação de informações: Kiss é consultor da Allergan, da Alimera, da Alcon, da Genentech, da Regeneron e da Optos e recebe fundos de pesquisa da Allergan, da Alimera, da Genentech, da Regeneron e da Optos.