November 01, 2014
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Estudo LUCAS mostra igualdade do anti-VEGF após regime de injetar e estender

Um estudo prospectivo comparando a segurança e a eficácia do tratamento anti-VEGF para a degeneração macular relacionada à idade com ranibizumabe e bevacizumabe em nove centros clínicos na Noruega mostraram efeitos equivalentes na visão, uma necessidade de mais injeções com bevacizumabe e um número pequeno e comparável de eventos adversos graves.

O estudo LUCAS inscreveu 441 pacientes atribuídos randomicamente para receber ranibizumabe (Lucentis, Genentech) ou bevacizumabe (Avastin, Genentech) em um regime de injetar e estender. Foi aplicada uma injeção a cada visita, inicialmente a cada 4 semanas, até que não fossem vistos sinais de neovascularização ativa. O seguinte intervalo de tratamento foi ampliado em 2 semanas por vez, até o máximo de 12 semanas. Em caso de recorrência, o intervalo foi encurtado em 2 semanas por vez até que a doença fosse considerada inativa.

Karina Berg

“Em 1 ano, a acuidade visual aumentou significativamente em ambos os grupos, em uma média de oito letras. Isso foi obtido com uma média de oito injeções no grupo Lucentis e de nove injeções no grupo Avastin. A espessura da retina foi significativamente reduzida em ambos os grupos”, disse a Dra. Karina Berg a respeito do estudo.

Foram relatados eventos sistêmicos graves em 10 pacientes do grupo Lucentis e em três pacientes do grupo Avastin, incluindo o infarto do miocárdio, derrame e morte devida a causas vasculares. Essa diferença inesperada foi devida ao número mais alto de pacientes com eventos cardíacos prévios no grupo Lucentis, afirmou Berg.

Outros eventos sistêmicos foram equilibrados entre os grupos, de modo geral em um pequeno número de pacientes, declarou.

Divulgação de informações: Berg é membro do conselho consultivo da Bayer para a Eylea.