September 01, 2014
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Dados de economia da saúde mostram grande impacto do glaucoma progressivo

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Estudos demográficos e de economia da saúde sobre o glaucoma mostram altos custos relacionados ao glaucoma progressivo, a maior parte dos quais são custos não médicos e indiretos, afirmou um palestrante aqui.

Estima-se que o glaucoma atingirá 80 milhões de pessoas no mundo inteiro em 2020, das quais 11 milhões estarão no estágio de cegueira bilateral, afirmou a Dra. Frances Meier-Gibbons.

“O mais assustador é que 50% das pessoas com glaucoma no mundo desenvolvido não sabem que têm a doença. Em áreas menos desenvolvidas, o percentual é certamente muito mais alto”, ela afirmou.

Frances Meier-Gibbons

A população geral de pacientes com glaucoma progressivo engloba categorias diferentes de pacientes, desde aqueles que não são tratados porque não estão cientes da doença, àqueles que não têm acesso ao tratamento, e desde aqueles que não seguem o tratamento àqueles nos quais a doença progride a despeito do tratamento.

“O resultado é o comprometimento grave da visão ao final da vida, com a consequente perda de independência, necessidade de suporte e de serviços”, afirmou Meier-Gibbons.

Dados de economia da saúde de todos os países demonstram o pesado impacto dos custos indiretos nestes casos. O valor é o dobro do custo do tratamento, chegando a vários bilhões de dólares nos países ocidentais.

De um lado, deve ser tratada a questão da má conformidade, de acordo com Meier-Gibbons. Os estudos têm mostrado uma taxa variável de adesão, entre 30% e 70%, com uma redução considerável após apenas 1 mês de tratamento.

Por outro lado, há uma parte da polução mundial que não pode pagar pelo tratamento. Um estudo sobre o impacto econômico do glaucoma na Nigéria mostrou que o custo dos medicamentos necessários era de 50% a 100% da receita mensal dos pacientes.

“Com certeza não será uma surpresa se surgirem problemas de conformidade”, disse Meier-Gibbons.

Divulgação de informações: Meier-Gibbons é consultora ou recebe auxílios para viagem da Alcon, Allergan, MSD, Santen e Théa.