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Bioptics é ainda um conceito viável, com significado e alcance mais amplos
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Vinte e cinco anos após o termo “bioptics” ter sido apresentado pela primeira vez pelos doutores Roberto Zaldivar e Dr. José L. Güell, é ainda um conceito viável com um significado e alcance ainda mais amplos.
“Originalmente, bioptics envolvia reduzir a maioria dos erros refrativos com uma LIO fácica seguida por um procedimento na córnea para completar qualquer correção que ainda fosse necessária. Também apresentei a ideia de uma cirurgia refrativa ajustável, onde era efetuado um retalho no momento da implantação da LIO fácica e este reerguido alguns meses mais tarde para executar a ablação a laser”, afirmou Güell.
Com o passar dos anos, ficou demonstrado que o pré-corte do retalho não fazia diferença. A LASIK é executada em córneas que foram submetidas a procedimento de queratoplastia ou em casos de trauma, nos quais a criação do retalho pode induzir a mudanças refrativas importantes.
Entretanto, o valor do procedimento duplo não se perdeu com o tempo. A maioria dos cirurgiões refrativos ainda utiliza bioptics em uma variedade de combinações.
“Ela começu devido aos limites da tecnologia naqueles anos e hoje é uma forma de otimizar os resultados combinando sinergicamente tecnologias diferentes”, disse Güell.
“Os aprimoramentos estão se tornando muito comuns após a queratoplastia — implantação de LIO fácica para resolver a presbiopia. Tudo isso é bioptics, ou trioptics em alguns casos”, declarou.
Divulgação de informações: Güell é consultor da Ophtec e da Carl Zeiss Meditec.