A regressão no volume do corpo coloide prediz a progressão da doença
A tomografia de coerência óptica do domínio espectral mede o volume e a área do corpo coloide, não apenas em um momento, mas também ao longo do tempo, de modo que a progressão possa ser rastreada e o tempo do aumento possa ser previsto, de acordo com um palestrante aqui.
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A Dra. Ursula M. Schmidt-Erfurth disse aos colegas que tal análise é um indicador preciso de prognóstico se a doença de estágio avançado se desenvolverá.
“Temos uma ideia muito precisa sobre a sequência de mudanças e sobre o momento das mesmas, mas o que isso significa?” afirmou Schmidt-Erfurth. “O corpo coloide, sozinho, não é um dilema, mas o estágio avançado, como a [neovascularização coroidal] e a atrofia geográfica são dilemas”.
Schmidt-Erfurth disse que ela e seus colegas acompanharam a progressão do volume do corpo coloide em um estudo recente e descobriram que, em pacientes com regressão repentina do volume do corpo coloide, era mais provável o desenvolvimento da doença em estágio avançado.
“Esta regressão é a sequência mais importante na progressão do corpo coloide para os estágios avançados, já que seguindo a regressão está o desenvolvimento da neovascularização coroidal ou da atrofia geográfica”, afirmou ela.
Entre os pacientes no estudo, somente aqueles que apresentaram uma regressão aguda e intensa na carga do corpo coloide desenvolverão a neovascularização coroidal, de acordo com Schmidt-Erfurth.
“Se o volume do corpo coloide apenas continuar, estes pacientes não desenvolverão um estágio avançado”, disse ela.
Divulgação de informações: Schmidt-Erfurth não tem interesses financeiros relevantes a serem divulgados.