A ceratoplastia lamelar crescêntica reduz o astigmatismo na doença periférica da córnea
A ceratoplastia lamelar crescêntica reduziu o astigmatismo grave da córnea e a distorção corneana, resolveu a ectasia relacionada e proporcionou boa acuidade visual em pacientes com doença periférica da córnea, de acordo com um palestrante.
“Estamos buscando restaurar a integridade e a anatomia pela reconstrução tectônica da córnea periférica”, disse o Dr. Donald Tan, FRCS, FRCOphth, no Cornea Subspecialty Day.
De acordo com Tan, o principal problema é a progressão da doença já que ela pode causar infecção secundária e astigmatismo.
Em um estudo sobre a ceratoplastia lamelar compressiva para tratar o astigmatismo grave da córnea, Tan e seus colegas descobriram que 50% dos olhos exigiram um segundo retalho de enxerto e que a integridade do globo foi preservada em 88,5% dos casos.
“Na ceratoplastia lamelar periférica, enxertos em forma de ‘C’ crescênticos podem restaurar efetivamente a integridade tectônica, mantendo um contorno razoável da córnea para preservar uma boa acuidade visual”, afirmou Tan.
Os enxertos de retalhos abrangentes podem resolver com sucesso a ectasia associada e reduzir a distorção e o astigmatismo da córnea, segundo Tan.
A reconstrução tectônica da anatomia periférica sem substituição da córnea central e a capacidade de execução com uma perfuração de tamanho pequeno são as vantagens dos enxertos lamelares periféricos em forma de C, disse Tan.
Divulgação de informações: Tan não tem interesses financeiros relevantes a serem divulgados.