A técnica apropriada torna o desdobramento do enxerto DMEK mais fácil e seguro

Escolher a abordagem mais adequada de uma variedade de técnicas controladas para desdobrar o enxerto pode tornar mais fácil e segura a realização da queratoplastia endotelial da membrana de Descemet, de acordo com um cirurgião entrevistado aqui.

Os métodos de desdobramento da Descemet foram categorizados em quatro técnicas básicas após a análise de um vídeo retrospectivo de 100 casos de DMEK.

“A primeira é a técnica sem toque padronizada, adequada, na maioria dos casos, para enxertos com lâmina dupla de espessura padrão. Uma bolha é colocada no meio das duas ondulações. À medida que ela aumenta, ela propaga a lâmina para a íris”, disse o Dr. Miguel Naveiras.

Naveiras descreveu a secunda técnica como o “desenrolamento do tapete”. Ao fixar uma extremidade do enxerto com uma cânula, outra cânula é usada da parte de fora para desenrolar o enxerto como um tapete. Essa técnica é adequada para lâminas duplas ou únicas muito estreitas, afirmou o médico.

A terceira técnica, apropriada para lâminas médias, independentemente de serem únicas ou duplas, é a menor manobra de uma bolha de ar. Uma pequena bolha de ar é injetada e, então, ampliada ao pressionar e friccionar delicadamente a cânula, abrindo a lâmina.

A quarta técnica é a manobra de uma única cânula deslizante na qual não se utiliza ar na câmara anterior. Ela é adequada para soltar lâminas que não podem ser desdobradas pressionando o topo delas com a cânula, disse Naveiras.

“Usamos a técnica padrão em 73% dos casos e uma combinação de técnicas em 44% dos casos”, afirmou ele.

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Naveiras não tem interesses financeiros relevantes a serem divulgados.