Técnicas não invasivas são promissoras para imagem de DME
Uma modalidade não invasiva que mostra a extensão e o padrão do edema macular diabético pode substituir a angiografia fluoresceínica em exames de imagem de pacientes com esse problema, conforme uma apresentadora de pôster contou à Ocular Surgery News.
O uso combinado de técnicas de imagem não invasivas pode aprimorar a interpretação do diagnóstico de diferentes aspectos do EMD, provavelmente evitando testes invasivos, afirmaram a Dra. Stela Vujosevic e colegas em um pôster.
Em uma série prospectiva e comparativa de 263 olhos com qualquer estágio de retinopatia diabética, a modalidade pseudo-3D do oftalmoscópio confocal com varredura a laser no retromodo (RM-SLO), fotos de fundo colorida, tomografia de coerência óptica com domínio temporal (OCT), autofluorescência de fundo (FAF) e angiografia fluoresceínica de fundo (FFA) foram feitas no mesmo dia para que as lesões pudessem ser avaliadas de forma independente por dois especialistas em retina mascarada.
Para lesões classificadas como elevações (com vazamento de microaneurismas e corpos coloides), o consenso foi perfeito x FFA, afirmaram os autores.
O consenso em relação à presença de EMD foi bom entre RM-SLO, OCT, FFA e FAF; para o padrão cistoide, o consenso foi quase perfeito para todas as modalidades de imagem, assim como para a presença de descolamento neuroretinal subfoveal entre RM-SLO e OCT.
A imagem não invasiva com RM-SLO, uma modalidade já disponível que tem natureza não invasiva e a capacidade de medir a altura e a extensão da doença, pode substituir métodos mais invasivos, como FFA para imagem de edema macular diabético, destacou a Dra. Vujosevic.