May 01, 2006
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A cirurgia refrativa pode ser uma experiencia para a vida toda de pacientes

SAO PAULO — Os cirurgiões de refrativa devem considerar as implicações vitalícias que os procedimentos que realizam provocam nos seus pacientes, revelou Dr. George O. Waring III, FACS, FRCOphth.

Ele afirmou que observando ser a experiência do paciente de cirurgia de refrativa como evento único pode estar assumindo uma assertiva falsa. Há possibilidade de o paciente retorne ao mesmo cirurgião refrativo para uma cirurgia refrativa adicional.

“Um cirurgião de refrativa é mais que um cirurgião de LASIK”, afirmou Dr. Waring. “Um cirurgião de LASIK não é um cirurgião de refrativa”.

Para ilustrar este ponto, Dr. Waring traçou uma história refrativa hipotética na vida de uma determinado paciente.

Na infância, devido às rápidas alterações no erro refracional, o olho muda rápido demais para uma cirurgia. Na adolescência, o paciente pode estar primariamente motivado para se submeter a cirurgia refrativa por causa de suas dificuldades sociais – década mais importante para se ver livre dos óculos, afirma ele.

Desta forma, este adolescente hipotético poderia optar entre um LASIK ou um epi LASIK para alcançar seu objetivo de independência.

Quando este jovem alcança seus 20 anos, ele experimenta um aumento marcado na miopia patológica que é tratado, novamente pelo mesmo cirurgião com a colocação de lentes fácicas refrativas.

Dr. George O. Waring III, FACS, FRCOphth [photo]
George O. Waring

Então durante sua terceira década, ele experimenta um erro residual grande e glare inaceitável e é submetido ao seu primeiro LASIK customizado (guiado por frentes de onda).

Nos seus 30, o mesmo paciente é submetido a uma nova cirurgia devido a sua progressão miópica.

A medida que este paciente se aproxima dos 40, é submetido a nova cirurgia para tratamento de presbiopia com mono visão.

Nos seus 50, a presbiopia excede o alcance de sua mono visão e ele é novamente submetido a cirurgia com implante de LIO multifocal acomodativa.

Finalmente aos 60 anos, o paciente desenvolve Distrofia de Fuchs e é submetido a uma cirurgia corneana que não se adapta a sua refração um transplante lamelar posterior.

Apesar de ser apenas um exemplo no meio a várias possibilidades de interação entre um cirurgião e seu pacientes, Dr. Waring afirma que esta demonstração significa que há procedimentos refrativos distintos para “cada época da vida que o paciente deseje”.

Terapia de ligação cruzada revela-se promissora para o tratamento de ectasias corneanas.

Para maior informação:
  • El Dr. George O. Waring, FACS, FRCOphth, puede ser contactado en 301 Perimeter Center North, Suite 600, Atlanta, GA 30346.
  • Joan-Marie Stiglich, ELS, es Editora en Jefe de Ocular Surgery News.